quarta-feira, 30 de março de 2011

Profissionalismo

Profissionalismo: Passos para o futuro ou retrocesso ?



Estamos vivendo nos dias de hoje constantes processos de mudanças e inovações, sejam sociais ou tecnológicas mas identificando constantemente novos caminhos, novas idéias e inúmeras sugestões de melhorias e reivindicações.
O homem está cada vez mais passando por “pressões” e “conquistas” desde a sua formação profissional, pela busca do primeiro emprego e principalmente em se manter nele, pois necessita em si, sobreviver ou ainda cuidar da sobrevivência de seus dependentes.
O mundo está frequentemente passando por mudanças e se  inovando, a tecnologia, a ciência e a sociedade acompanham tal desenvolvimento, levando o homem ou o profissional estar cada vez mais atualizado acompanhando tais mudanças.
A busca por uma colocação no mercado de trabalho está cada vez mais concorrido, estando difícil à entrada imediata no mercado de trabalho. A busca por concursos públicos têm sido uma saída mais rápida para se ingressar num mercado de trabalho mas, também gerando alguns problemas como adaptações, falta de qualificação, falta de profissionais capacitados em determinada área e constante rodízio de  profissionais após ingressar num emprego mais vantajoso.
Independente disto tudo, o profissional está cada vez mais exigente, mais informado ou com certa experiência no ambiente de trabalho. Questões como saúde, segurança, higiene, normas e leis, deveres e direitos, são constantemente cobrados e exigidos pelos profissionais de hoje em dia, criando certo desconforto para Gerente, Coordenadores ou chefes de certo departamento ou área de atuação profissional.
Nas grandes empresas ou multinacionais ainda há uma certa divisão mais exigente mas, existe uma certa “organização”, levando todos os profissionais a passarem por qualificações, treinamentos e garantia de condições mínimas exigidas perante a segurança e saúde do trabalhador.
Infelizmente, nos cargos públicos ainda há muito por fazer no que se “organização” e “qualidade” de serviços prestados. Diferentemente das empresas, embora nestas há a preocupação em atender todas as normas de qualidade de um determinado produto, ou em satisfazer o cliente, nas repartições públicas não há preocupação com o funcionário e por conseqüência, quem sofre é a parte que depende dos serviços prestados, ou seja a população.
Isto acaba se agravando quando a parte envolvida chega nos campos de atuação em educação e saúde, setores que envolvem a maior parte de funcionários em atividade, e participação junto de uma comunidade.
Tais setores embora existam até certa aprovação e qualificação dos profissionais, não uma organização e uma estrutura para aproveitar o profissional, capacitar o mesmo na aérea de atuação, valorizar a sua capacidade e a sua proposta de trabalho, de melhorias e desenvolvimento profissional. Em primeiro lugar, há a preocupação política ou partidária que coloca profissionais totalmente incapacitados e despreparados para determinada função. Profissionais que atuam diretamente com seus subordinados que não possuem conhecimentos técnicos e específicos para discutir, cobrar e exigir de seus comandados uma determinada posição ou resolução para os problemas mais simples e comuns de certa unidade de trabalho.
A situação se agrava quando o local é um determinado setor de atendimento da Saúde, Vigilância Sanitária ou da Educação.
Nos setores de saúde e vigilância sanitária, grandes exemplos onde há cargos de Gerentes, Gestores e Coordenadores que não possuem nenhuma condição profissional para exercer tais cargos, ou seja, a “confiança” existe sendo somente política, pois a parte profissional fica a desejar.  Com isto, gerando conflitos ainda mais extensos devido a muitas vezes, criar a falta de diálogo e entendimento profissional, gerando desde o desconforto no ambiente de trabalho seguindo para casos mais graves de acusações e perseguições no ambiente de trabalho e do profissional, desenvolvendo processos administrativos disciplinares para prejudicar e intimidar funcionários.
Muitos funcionários com certo tempo e experiência, juntamente com os mais novos e “cada vez mais exigentes”, cobram posturas e atuações de seus comandantes para se levar mais qualidade nas condições de trabalho, como saúde, higiene e segurança. Fatores estes mínimos para se ter uma satisfação do profissional, e posteriormente uma qualidade no atendimento da população e das pessoas de dependem deste sistema.            
Não há a preocupação em se qualificar os profissionais, sejam os Gerentes e Coordenadores ou seus subordinados, criar uma rotina ou protocolo de serviços estudados, aprovados e principalmente revisados constantemente.
Há mudanças de posições e cargos seguindo sempre a situação política atual, ou ainda a probabilidade em se “terceirizar” os serviços, ao invés de preparar e valorizar o funcionário do local.



Ivo Carpini Martinez
(Funcionário Público)
  

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